sexta-feira, 25 de junho de 2010

Entre tapas e beijos...

... a Reticências vai caminhando para uma melhora significativa nas produções audiovisuais. Em primeiro lugar, devemos relembrar que temos um Diretor muito engajado na causa cinematográfica, e que busca uma melhora gradativa em seus roteiros e produções.
Durante todo o processo, tanto criativo, quanto a própria produção em si, tivemos a oportunidade de observar que cada membro da produtora segue uma linha de interesse, e por conta disso, desempenha, ou não, um papel importante no grupo.
Começando que somos dez, e nada fácil lidar com dez pessoas com ideais e perspectivas diferentes. Em todos os aspectos. Horários, gostos, opiniões que muitas vezes são divergentes e acabam transparecendo no trabalho da Reticências como um todo.
Visando resolver esses detalhes, mudamos a formação da equipe logo após a produção do remake do filme “Se Beber Não Case”. Durante a gravação do remake, muitos membros da equipe estiveram presentes, o que acabou atrasando um pouco o processo, visto que, quanto mais gente, mais bagunça. Não é regra, mas é assim que funciona.
Estamos satisfeitos com o resultado da segunda produção da Reticências, podemos observar que a liberdade de roteiro, o caráter mais documental favoreceu bastante a filmagem, e também a quantidade de pessoas que ficaram responsáveis pela filmagem e produção foi reduzida, o que gerou melhor resultado. O processo de edição também foi facilitado, favorecendo sempre o material da equipe.
Continuamos acreditando que a tendência e o espírito da produtora é sempre apresentar um resultado melhor, o que teremos pela frente será a prova efetiva da nossa capacidade de evolução e organização.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Aleksandr Pietrovitch Dovjenko

Juntamente com de Eisenstein e Pudovkin, a obra de Aleksandr Pietrovitch Dovjenko, nascido em 11 de setembro de 1894 na Ucrânia, foi uma das mais importantes para a vanguarda do cinema soviético. Seu primeiro filme como diretor foi “Iagodki liubvi” (1926; Os frutos do amor) logo após ter retornado à União Soviética, no entanto sua obra de maior destaque veio dois anos depois. O filme “Zvenigora” contava a história do povo ucraniano até a revolução bolchevista. Além disso, outros filmes que ajudaram a firmar seu nome no cenário internacional foram Arsenal (1928), Zemlia (1930), Ivan (1932), Aerograd (1935) e Shchors (1939). Todos eles eram ramificações do tema ucraniano apresentado em “Zvenigora”, retratando desde a revolta operária em Kiev (Arsenal) até um dos episódios da luta socialista em “Shchors”, o qual lhe rendeu um prêmio Stalin. Dovjenko ainda dirigiu três documentários, ganhou mais um prêmio Stalin em 1949 e morreu em 26 de novembro de 1956, período no qual filmava “Poema o more” (Poema Pedagógico) e que teve de ser finalizado por sua mulher, Júlia Sontseva.

Filmografia

1926: Yagodka lyubvi (O pequeno fruto do amor)

1926: Vasya reformator

1927: Sumka dipkuryera (A mala do correio diplomático)

1928: Arsenal (Arsenal)

1928: Zvenigora

1930: Zemlya (A Terra)

1932: Ivan

1935: Aerograd

1939: Bukovina, zemlya Ukrainskaya

1939: Shchors

1940: Osvobozhdeniye.....(Libertação)

1943: Bitva za nashu Sovetskuyu Ukrainu (A luta pela nossa Ucrânia soviética)

1945: Yerkir hayreni

1945: Pobeda na Pravoberezhnoi Ukraine i izgnaniye nemetsikh zakhvatchikov za predeli Ukrainskikh sovietskikh zemel

1948: Michurin

1949: Proshchay, Amerika






terça-feira, 15 de junho de 2010

EISENSTEIN

Serguei Mikhailovitch Eisenstein

Foi jornalista e designer até então ter seu primeiro contato com o cinema. Defensor da liberdade de expressão, se tornou após muito tempo, um dos maiores cineastas soviéticos. Julgado o criador da montagem dialética ou intelectual, participou de filmes como “Estupidez Suficiente em cada Homem Sábio”, “Máscaras de Gás” e “Ouça Moscou”.
Fez também “O Encouraçado Potemkin”, considerada uma das obras mais importantes do cinema. Devido a ela, foi convidado para ir a Hollywood mas não se deu bem. Decidiu assim se dedicar a um filme mais amador sobre um país, o filme “Que viva México” o qual as filmagens acabaram sendo interrompidas mais tarde por problemas financeiros. Anos após, quando todos já haviam esquecido dele, foi convidado para fazer “Alexandre Nevski”, construindo assim, uma obra acima da ideologia. Em alta na mídia, começou uma sequência do filme “Ivã, o terrível”, que seria dividido em três partes, mas as gravações foram interrompidas pela segunda guerra mundial. Em 1948, morreu do coração.