terça-feira, 23 de novembro de 2010

Finally!

Nada como poder dizer "finalmente"!
Depois de alguns meses de produção, dias de filmagem, dias de edição e de stress, a Reticências Produções Cinematográficas pode informar a todos os leitores que o curta metragem "1 hora" está pronto!!!
É muito bom ver o resultado de um ano inteiro no processo de aprendizado e produção cinematográfica.
Não só como um trabalho acadêmico, mas como produto do nosso portfolio, estamos muito contentes com o resulto e com a participação de todos durante o processo.
Gostaríamos de agradecer aos atores (Lucan, Luiz Bambilla, Fabiano) pela coloboração, bem como agradecer aos colegas de academia que fizeram parte do elenco e foram peça fundamental para fazer acontecer!

Em breve vamos divulgar o vídeo para aqueles que tiverem interesse!
Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Dificuldades de um filme de baixo orçamento

O cinema digital baixou muito o custo de fazer filmes e curtas, mas os filmes de baixo custo ainda encontram inúmeras dificuldades, como: cenário, figurino, atores e disponibilidade de horários dos atores voluntários, a Reticências produções cinematográficas encontrou dificuldade principalmente nesses aspectos na produção do curta metragem.
A principal dificuldade encontrada ao produzir filmes no Brasil é o alto custo da produção e a falta de incentivos, que, apesar de terem crescido, não atendem a demanda. Por outro lado existe o problema da distribuição e exibição. São 185 milhões de habitantes no Brasil e vende-se aqui 80 milhões de ingressos ao ano para um público de 6% da população brasileira, ou seja, 11 milhões de consumidores que vão ao cinema em aproximadamente 2.000 salas de exibição. Somos o penúltimo no mundo em número de habitantes por sala de cinema, o que dificulta ainda mais a vida dos cineastas.
Nos filmes independentes, os produtores não contam com salas de exibição para obterem retorno financeiro. Os produtores visam o reconhecimento para seguirem em frente na carreira, procurando exibir seus filmes e se aperfeiçoarem como produtores. E utilizam recursos como locações caseiras, atores amadores (as vezes os próprios amigos) e equipamentos improvisados e tudo o mais que a imaginação permita.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Suceeeeeeesso

Durante toda essa semana ficamos trabalhando e elaborando o roteiro da nossa próxima produção, o tão esperado curta da galera. Primeiro de tudo, podemos adiantar aos nossos leitores que estamos muitos animados com o projeto, e que, esperamos que nossas ideias se concretizem em cenas muito boas, resutlados positivo e suceeeesso.
Para não perder toda a graça do nosso trabalho, vamos deixar todos curiosos em relação ao curta. Adiantamos que a ideia segue a linha de editora, livre de preconceitos, e que trabalha um tema bem atual, ligado plenamente a juventude e cenário nacional. Durante as gravações vamos focar na nossa cidade, Curitiba, mostrando como o cidadão curitibano tem suas peculiaridades, e como o cinema com a fusão do som e da imagem pode trabalhar esses aspectos.
Há uma grande dificuldade de colocar todas as ideias que surgem no papel e imaginar as cenas acontecendo em cinco minutos, mas nada como um novo desafio. Agora, é esperar pra ver...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Rede Social no cinema



No fim do ano chega aos cinemas brasileiros, “The Social Network” (A Rede Social), filme que retrata a origem de uma das redes sociais mais populares no mundo, o facebook.
Com elenco formado pelos atores Jesse Eisenberg, Rashida Jones, Andrew Garfield (como o brasileiro Eduardo Saverin) e o cantor Justin Timberlake o longa contará a história do fenômeno da internet, desde sua criação, até os seus 200 milhões de membros na atualidade, além de mostrar em detalhes as polêmicas geradas desde a sua origem.
O facebook é hoje a empresa de internet mais cara do mundo. Criado em 2004, por Mark Zuckerberg, no dormitório da universidade de Harvard, nos Estados Unidos, o website vale em torno de 15 bilhões de dólares. Zuckerberg idealizou uma forma de manter os amigos em contato, e trocarem arquivos, o que eventualmente transformou-se em uma ferramenta de comunicação em assa. Atualmente o website conta com mais de 200 milhões de membros, e um lucro que gira em torno de 30 milhões de dólares.

Trailer -

Ficha Técnica
Direção: David Fincher
Roteiro: Aaron Sorkin
Elenco: Justin Timberlake (Sean Parker), Armie Hammer , Rashida Jones, Rooney Mara, Max Minghella,Jesse Eisenberg (Mark Zuckerberg), Andrew Garfield (Eduardo Saverin)

Estréia: 1/10/2010 (EUA) 3/12/2010 (Brasil)

sábado, 7 de agosto de 2010

Durante essa semana ficamos pensando o que colocaríamos no blog para nossos queridos leitores, e, curiosamente saiu na mídia algo que achamos interessante refletir. Semestre passado, escolhemos fazer o rameke do filma "Se Beber Não Case", e no filme há uma participação do lutador Mike Tayson, aquele lutador que aos 12 anos já pesava mais de 80 quilos... Enfim, ele fez uma participação no filme, o que de fato, ajudou na construção da ideia de comédia e pensamos também que entrar em um filme poderia ser o inicio de uma mudança na trajetória da vida dele. De lutador a ator.
O que acabamos descobrindo é que o lutador só entrou na aventura de gravar o filme para poder comprar drogas com o dinheiro que ganharia com a participação. E olhem só, é um espirito muito empreendedor, porque ele já planejava fazer cópias do filme depois de pronto, e fazer um mercado pirata, tudo com a ideia de sustentar o vício, ele só não imaginava que o filme seria um sucesso tão grande.
E agora, será que no cinema brasileiro também temos uns tráficos sendo colocados na mistura com o mundo cinematográfico? Ouvi dizer que Tropa de Elite 2 tá chegando aí, ilustrando a bela realidade brasileira... Vamos fimar na favela, tá na moda.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Cinema como um reflexo da economia

Comparando a grande quantidade de filmes produzidos nos Estados Unidos e a quantidade produzida no Brasil chegamos a uma conclusão: o poder economico do país norte americano reflete-se na produção cinematográfica.
Anualmente, 250 filmes americanos chegam aos cinemas do Brasil, contra apenas 50 produções brasileiras. Com pouco mais de duas mil salas no país, as produções nacionais disputam espaço com as americanas (a exemplo de Avatar) que podem “ocupar” 600, 700 salas para um único filme. O restante é disputado entre outras produções internacionais e os filmes brasileiros, que geralmente ficam sem espaço.
Os produtores brasileiros precisam correr atrás de leis de incentivo e festivais para conseguirem recursos para a produção e divulgação dos filmes.
Já as distribuidoras de filmes norte-americanos no Brasil investem muito dinheiro em publicidade e na aparelhagem de som dos cinemas, passam a vender seus filmes no sistema de "lote".

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Entre tapas e beijos...

... a Reticências vai caminhando para uma melhora significativa nas produções audiovisuais. Em primeiro lugar, devemos relembrar que temos um Diretor muito engajado na causa cinematográfica, e que busca uma melhora gradativa em seus roteiros e produções.
Durante todo o processo, tanto criativo, quanto a própria produção em si, tivemos a oportunidade de observar que cada membro da produtora segue uma linha de interesse, e por conta disso, desempenha, ou não, um papel importante no grupo.
Começando que somos dez, e nada fácil lidar com dez pessoas com ideais e perspectivas diferentes. Em todos os aspectos. Horários, gostos, opiniões que muitas vezes são divergentes e acabam transparecendo no trabalho da Reticências como um todo.
Visando resolver esses detalhes, mudamos a formação da equipe logo após a produção do remake do filme “Se Beber Não Case”. Durante a gravação do remake, muitos membros da equipe estiveram presentes, o que acabou atrasando um pouco o processo, visto que, quanto mais gente, mais bagunça. Não é regra, mas é assim que funciona.
Estamos satisfeitos com o resultado da segunda produção da Reticências, podemos observar que a liberdade de roteiro, o caráter mais documental favoreceu bastante a filmagem, e também a quantidade de pessoas que ficaram responsáveis pela filmagem e produção foi reduzida, o que gerou melhor resultado. O processo de edição também foi facilitado, favorecendo sempre o material da equipe.
Continuamos acreditando que a tendência e o espírito da produtora é sempre apresentar um resultado melhor, o que teremos pela frente será a prova efetiva da nossa capacidade de evolução e organização.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Aleksandr Pietrovitch Dovjenko

Juntamente com de Eisenstein e Pudovkin, a obra de Aleksandr Pietrovitch Dovjenko, nascido em 11 de setembro de 1894 na Ucrânia, foi uma das mais importantes para a vanguarda do cinema soviético. Seu primeiro filme como diretor foi “Iagodki liubvi” (1926; Os frutos do amor) logo após ter retornado à União Soviética, no entanto sua obra de maior destaque veio dois anos depois. O filme “Zvenigora” contava a história do povo ucraniano até a revolução bolchevista. Além disso, outros filmes que ajudaram a firmar seu nome no cenário internacional foram Arsenal (1928), Zemlia (1930), Ivan (1932), Aerograd (1935) e Shchors (1939). Todos eles eram ramificações do tema ucraniano apresentado em “Zvenigora”, retratando desde a revolta operária em Kiev (Arsenal) até um dos episódios da luta socialista em “Shchors”, o qual lhe rendeu um prêmio Stalin. Dovjenko ainda dirigiu três documentários, ganhou mais um prêmio Stalin em 1949 e morreu em 26 de novembro de 1956, período no qual filmava “Poema o more” (Poema Pedagógico) e que teve de ser finalizado por sua mulher, Júlia Sontseva.

Filmografia

1926: Yagodka lyubvi (O pequeno fruto do amor)

1926: Vasya reformator

1927: Sumka dipkuryera (A mala do correio diplomático)

1928: Arsenal (Arsenal)

1928: Zvenigora

1930: Zemlya (A Terra)

1932: Ivan

1935: Aerograd

1939: Bukovina, zemlya Ukrainskaya

1939: Shchors

1940: Osvobozhdeniye.....(Libertação)

1943: Bitva za nashu Sovetskuyu Ukrainu (A luta pela nossa Ucrânia soviética)

1945: Yerkir hayreni

1945: Pobeda na Pravoberezhnoi Ukraine i izgnaniye nemetsikh zakhvatchikov za predeli Ukrainskikh sovietskikh zemel

1948: Michurin

1949: Proshchay, Amerika






terça-feira, 15 de junho de 2010

EISENSTEIN

Serguei Mikhailovitch Eisenstein

Foi jornalista e designer até então ter seu primeiro contato com o cinema. Defensor da liberdade de expressão, se tornou após muito tempo, um dos maiores cineastas soviéticos. Julgado o criador da montagem dialética ou intelectual, participou de filmes como “Estupidez Suficiente em cada Homem Sábio”, “Máscaras de Gás” e “Ouça Moscou”.
Fez também “O Encouraçado Potemkin”, considerada uma das obras mais importantes do cinema. Devido a ela, foi convidado para ir a Hollywood mas não se deu bem. Decidiu assim se dedicar a um filme mais amador sobre um país, o filme “Que viva México” o qual as filmagens acabaram sendo interrompidas mais tarde por problemas financeiros. Anos após, quando todos já haviam esquecido dele, foi convidado para fazer “Alexandre Nevski”, construindo assim, uma obra acima da ideologia. Em alta na mídia, começou uma sequência do filme “Ivã, o terrível”, que seria dividido em três partes, mas as gravações foram interrompidas pela segunda guerra mundial. Em 1948, morreu do coração.

domingo, 30 de maio de 2010

Vertov

Denis Arkadievitch Kaufman, nascido em 1986 foi um jornalista, cineasta e documentarista, que mais tarde se tornaria o grande nome do cinema russo Dziga Vertov. Ainda jovem Denis, que se considerava futurista, mudou seu nome para Dziga (palavra ucraniana que significa roda que gira sem cessar) Vertov (do russo vertet que significa rodar, girar). Em 1918 Vertov tornou-se o produtor do primeiro cine-jornal do Estado Soviético. Em 1923 cria com sua mulher e seu irmão o “Clube dos Três”. Eles denominavam-se Kinoks. Kino é uma palavra de origem russa que significa cine, e oko significa olho. Assim desenvolveram a teoria do “Kino Pravda”, o “cinema de verdade” que foi referência para muitas outras que surgiram depois. Juntos desenvolveram 23 produções cinematográficas. Em 1923 desenvolvem seu primeiro manifesto teórico “A Revolução dos Kinoks”. Todos seus trabalhos desenvolvidos, tanto práticos como teóricos, trabalhavam a relação entre olho, câmera, realidade e montagem. Vertov desenvolveu inúmeros experimentos a partir desses quatro elementos.
Seus filmes capturavam o cotidiano das cidades russas, principalmente de Moscou, se preocupando com a realidade sem nenhum tipo de direção documental.
Seu principal filme foi “O homem com uma câmera”. Vertov possui uma preocupação especial com a montagem que atribuía estética e sentido aos seus filmes repletos de significados e intenções poéticas. Suas produções partiam da simples idéia de coletar fragmentos do dia a dia das cidades como ruas, becos, rostos e fábricas da União Soviética. Seus filmes não tinham a necessidade de uma trama, mas sim a idéia de um cinema puro, porém com uma narrativa de ação bem amarrada trabalhando as imagens que se somam em um ritmo alucinante.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Experimentalismo soviético

A montagem foi um acontecimento revolucionário na história do cinema. A falta de películas nas faculdades de Moscou levou os alunos a juntarem vários pedaços de filmes famosos, criando uma nova obra e descobrindo então a montagem. Com a Revolução Russa sendo uma grande influenciadora nessa época, o cinema soviético tem uma característica ideológica, sem perder o impacto visual.

Um de seus mestres é o famoso e importante cineasta soviético Sergei Eisenstein, cujo primeiro filme foi “O Diário de Glumov” em 1923, junto com Dziga Vertov. Eisenstein formalizou os métodos de montagem estabelecidos pelo americano D. W. Griffith, o qual havia percebido que poderia alterar as várias dimensões do plano com a câmera, afastando, aproximando e cortando os atores, obtendo, assim, diferentes tensões dramáticas. Com isso Eisenstein estabeleceu a composição de contraponto ou dialética. “Não existe um cineasta no mundo que não lhe deva alguma coisa. O melhor do cinema soviético saiu de Intolerância. Quanto a mim, lhe devo tudo” afirmou sobre D.W. Griffith.

Aos 27 anos, Sergei Eisenstein lançou uma de suas obras mais famosas, “O Encouraçado Potemkin”, e que é considerada, juntamente com “Cidadão Kane” de Orson Welles, uma das mais importantes na história do cinema.



domingo, 2 de maio de 2010

A ARTE INVISÍVEL

Na era do 3D e do Blu Ray, na qual os espectadores são educados desde muito cedo com a linguagem audiovisual e a assimilam e dominam bem, é difícil pensar que há cerca de 120 anos, quando o cinema dava seus primeiros passos, os filmes eram feitos com câmeras estáticas, em preto e branco, sem som e ainda por cima com o andamento de quadros levemente acelerado. É mais difícil ainda assimilar que estes filmes efetivamente impressionavam o público.
A linguagem audiovisual teve uma evolução incrível ao longo do século XX e o cinema passou a andar com as próprias pernas. Aos poucos os planos, a atuação dos atores e a própria narrativa foi se distanciando do teatro, compondo uma nova linguagem. E esta mudança é fortemente atribuída a uma arte exclusiva do cinema, a montagem.
Os primeiros filmes da história tinham a exata duração de um take, ou seja, não havia cortes ou sequências de tomadas. Os primeiros experimentos com edição foram observados pelos próprios operadores de câmera. Quando a máquina parava ou um take era interrompido e outro era iniciado em seguida, havia um corte. Alguns realizadores se aproveitaram disso para desenvolver o que hoje chamamos de edição.
O ilusionista francês George Meliés foi um dos primeiros cineastas a realizar experiências desta natureza. Quando percebeu as possibilidades do corte, passou a realizar experimentos visando criar uma ilusão, uma manipulação da realidade no que diz respeito a tempo e espaço.No entanto, a linguagem da edição só começou a ser efetivamente moldada a partir de meados de 1903, com o diretor americano Edwin S. Porter. Nomeado diretor dos estúdios da companhia de Thomas Edison, Porter foi o responsável não somente pela criação de diversas técnicas de transições mais suaves, mas também pelo uso de uma diversidade grande de planos e diferentes técnicas de cortes como o cross-cutting, que sugere duas ações simultâneas, intercalando cenas. Filmes como Life of an American Fireman e The Great Train Robbery são considerados até hoje os primeiros filmes que utilizaram a edição como forma de auxiliar o entendimento da narrativa.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

GÊNERO COMÉDIA

Buster Keaton

Quando pensamos no gênero de comédia cinematográfica, logo imaginamos aqueles filmes que nos fazem dar risada, onde as cenas estão repletas de graça e bom humor. A comédia hoje já ultrapassa o velho clichê do engraçado e exige uma bagagem cultural maior para uma melhor compreensão.
Muitos filmes de comédia retratam situações do cotiano, e outras comédias ironizam outras situações cinematográficas, o que acabam fazendo com que a graça exista no momento em que o público identifica determinada semelhança e localiza a chamada ironia.
A comédia ganhou um espaço para realizar críticas a sociedade, portanto, o número de filmes que apresentam uma crítica a política, a economia e ao modo como a sociedade impõe valores aumenta com o passar dos anos.
Entre os diversos gêneros cinematográficos, pode-se dizer que a comédia é um dos mais difíceis de executar. Na prática, o que é engraçado para um determinado grupo de pessoas pode não tem graça nenhuma para outro grupo, o que faz a comédia ser um gênero muito pessoal e sujeito a um grande número de críticas.
Aos que pensam que a comédia é um gênero atual do cinema, enganam-se. Algumas fontes destacam que o primeiro filme que foi classificado como comédia foi feito pelos irmãos Lumière, em 1896. Anos mais tarde, um comediante conhecido até os dias de hoje começou a fazer sucesso com suas narrativas mudas e estereotipadas: Charles Chaplin.
Com a adaptação do som ao cinema, Charles Chaplin tentou dar um pulo e introduzir o som em suas narrativas, porém, fez pouco sucesso.
Outro grande nome do cinema humorístico é o americano Buster Keaton. Buster começou em 1927 fazendo pontas em filmes e logo mais passou a dirigir. Ele foi o criador do estilo “o cômico que nunca ri”.
O polêmico Todd Philips faz parte da nova geração do cinema cômico e é um dos percussores do estilo bromance (brother + romance) que caracteriza a relação fraternal entre dois homens.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Perfil de Alan Garner, personagem do filme que estamos decupando, "Se Beber, Não Case", Todd Phillips


Alan Garner (Zach Galifianakis)
Irmão de Tracy Garner (Sasha Barrese), a noiva, Alan é um homem de cerca de 30 anos com uma personalidade bastante conturbada e única. Engraçado e espontâneo, é um personagem chave no desenvolvimento do enredo. As frases mais inusitadas do filme são geralmente comentários ou informações sobre este personagem. Ele também é responsável por pontos de virada do roteiro.
Cumprindo o papel do personagem louco e fora dos padrões, estereótipo comum nos filmes do diretor Todd Phillips, Alan parece horas agir como criança, horas como um maníaco pervertido, um boêmio da pior qualidade. A inocência do personagem, que horas se confunde com loucura, é evidente em diversas cenas ao longo do filme. As frases soltas e aleatórias, que parecem não fazer sentido, geralmente estão ligadas a estes traços da personalidade de Alan.
Outra característica marcante do personagem são as pequenas informações sobre o seu passado, que contribuem significativamente para o caráter de comédia da obra. Geralmente após certa reação inusitada de Alan se dá uma explicação pautada em seu passado “negro”.
Além das características psicológicas, os traços físicos de Alan são fundamentais na construção deste personagem. Sua aparência desleixada e seu corpo grande vestindo roupas pouco usuais são alguns dos traços que imediatamente tornam Alan um estereótipo amplificado, uma caricatura que pelo simples fato de existir já é digna de risadas.


segunda-feira, 29 de março de 2010

Todd Philips


Todd Philips sem dúvida é um dos personagens mais polêmicos da história do cinema atual. Todd já ganhou o Grande Prêmio do Júri no Sundance Film Festival, por “Frat House” (1998) e foi indicado ao Oscar de melhor roteiro adaptado, por “Borat” (2006).
Ator, diretor e roteirista Todd nasceu em Nova Iorque onde entrou para a University New York Film que não concluiu para se dedicar ao seu primeiro longa, o documentário Hated: GG Allin and The Murder Junkies em 1994.
Em evidência na mídia devido ao seu último filme “The Hangover” (Se beber, não case), o filme, assim como seu diretor, foi alvo de análises muito divergentes. Alguns o consideram um filme inteligente e bem elaborado, outros atribuem seu sucesso unicamente aos 40 milhões de dólares usados para propagandas. Composto por um bom elenco de atores não muito conhecidos, o filme que possui um humor agressivo e um tanto vulgar é garantia de risadas.
Guiado pela clássica “o que acontece em Vegas, fica em Vegas” o filme tem uma trajetória um tanto clichê. Na despedida de solteiro após uma longa noite de farra e bebedeira eles acabem se perdendo do noivo. Os três saem para procurá-lo e acabam resolvendo todas as questões pendentes.
The Hangover levou o Globo de Ouro de Melhor Filme, garantiu o primeiro lugar no ranking americano e faturou cerca de cerca de US$ 459 milhões. Sua continuação já foi confirmada pela Warner Brothers.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Griffith

"Nascimento de uma Nação" expõe a trajetória de uma família do norte e uma do sul durante a guerra.


David Wark Griffith era um diretor de cinema estadunidense e é considerado por muitos o pai da gramática cinematográfica.Griffith inovou a linguagem cinematográfica que até então era estática por se basear no teatro e criou os fundamentos do cinema narrativo. Suas principais contribuições para o cinema foram o uso da câmera em movimento, as ações paralelas e as tomadas em primeiro plano. Antes de se arriscar por trás das câmeras Griffith mostrava seu talento nos palcos. Em 1908 dirigiu “The Adventures of Dollie” seu primeiro filme, um ano após ser contratado pela companhia de Edwin S. Potter. “ O Nascimento de uma Nação”, de 1915, foi ambientado na Guerra de Secessão americana e se baseia na obra de Thomas Dixon “The Clansman”. O interesse pela guerra civil provavelmente vem de seu pai que participou do episódio. A obra teve grande repercussão e é considerada um marco do cinema americano, porém foi bastante criticada por sua temática racista. “O Nascimento de uma Nação” surgiu em uma época em que os longa-metragens eram raros e foi um dos maiores sucessos de bilheteria. O filme aponta a organização Ku KluX Klan como responsável pela restauração da ordem política e social do sul do país no período pós-guerra. O grande reconhecimento do seu trabalho pelo público veio com o filme Intolerância (última postagem) e graças a ele Griffith, Charles Chaplin e outros artistas formaram sua produtora United Artists.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Reticências, por quê?

A Reticências Produções Cinematográficas é uma produtora audiovisual criada por estudantes de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. O nome reticências foi escolhido não apenas por omitir aquilo que poderia ser dito, mas com a intenção de deixar, em cada um de suas produções, um espaço aberto para a reflexão de seu espectador. A produtora é livre de preconceitos e lida com o desafio de aceitar qualquer tipo de projeto. O cinema é impreciso assim como todas as formas de arte, a pintura, o teatro, a música... De sua idealização até a conclusão do produto final o processo passa por várias transformações, incluindo a interpretação de seu espectador. A Reticências visa explorar as várias maneiras de se expor um mesmo fato.
A mente de universitários, ainda tão jovens e livres de opiniões tão bem formadas que não possibilitam alterações, permite fazer do comum o incomum, inovar e buscar novos caminhos. Assim como o nome, nossa produtora e nossos profissionais estão sempre trilhando, aperfeiçoando e dando continuidade a um caminho ainda inacabado...

terça-feira, 9 de março de 2010

Integrantes e funções

Diretor geral: Cláudio Alves
Assistente de direção: Lívia Marques
Coordenadora geral: Lívia Marques
Coordenadoras de pesquisa: Lívia Marques e Larissa Dalitz
Coordenadora de comunicação: Jéssica Kimy
Coordenadoras de criação: Clarissa Herrig e Evelin Schelbauer
Coordenadores de produção: Cláudio Alves e Marina Miranda
Coordenadora de fotografia: Clarissa Herrig
Edição: Cláudio Alves
Elenco: Jéssica Kimy
Cenário: Clarissa Herrig e Jéssica Kimy
Roupas, maquiagem e penteado: Jéssica Kimy e Marina Miranda
Continuista: Clarissa Herrig e Lívia Marques
Contra-regra: Evelin Schelbauer e Larissa Dalitz

domingo, 7 de março de 2010

Primeiras imagens do cinema

Espetacular plano de “la caida de babilônia”, um doa 4 episódios de “intolerancia”.
O cinema nasceu de um jogo de fotografias em movimento que causava uma ilusão óptica, dando o efeito de continuidade entre as imagens. A data marcada foi de 28 de dezembro de 1895, quando os Irmãos Lumière realizaram a primeira apresentação pública de seus inventos no Salão Grand Café, em Paris. O som só surgiu nos fins dos anos 20, assim os filmes datados antes eram silenciosos ou muitas vezes músicas ao vivo e narrações eram adicionadas às cenas. A imagem acima é de um espetacular plano de “La caida de Babilonia”, um dos quatro episódios de “Intolerancia”, obra realizada em 1916 por David W. Griffith. Griffith era um diretor de cinema estadunidense e é considerado por muitos o pai da gramática cinematográfica. O filme foi feito em quatro partes, se passa na França e se encaixa no gênero dramático. As quatro histórias de “Intolerância” são interligadas por um poema de Walt Whitman e se passam na Babilônia, na França, na Judéia, e nos Estados Unidos.