sexta-feira, 14 de maio de 2010

Experimentalismo soviético

A montagem foi um acontecimento revolucionário na história do cinema. A falta de películas nas faculdades de Moscou levou os alunos a juntarem vários pedaços de filmes famosos, criando uma nova obra e descobrindo então a montagem. Com a Revolução Russa sendo uma grande influenciadora nessa época, o cinema soviético tem uma característica ideológica, sem perder o impacto visual.

Um de seus mestres é o famoso e importante cineasta soviético Sergei Eisenstein, cujo primeiro filme foi “O Diário de Glumov” em 1923, junto com Dziga Vertov. Eisenstein formalizou os métodos de montagem estabelecidos pelo americano D. W. Griffith, o qual havia percebido que poderia alterar as várias dimensões do plano com a câmera, afastando, aproximando e cortando os atores, obtendo, assim, diferentes tensões dramáticas. Com isso Eisenstein estabeleceu a composição de contraponto ou dialética. “Não existe um cineasta no mundo que não lhe deva alguma coisa. O melhor do cinema soviético saiu de Intolerância. Quanto a mim, lhe devo tudo” afirmou sobre D.W. Griffith.

Aos 27 anos, Sergei Eisenstein lançou uma de suas obras mais famosas, “O Encouraçado Potemkin”, e que é considerada, juntamente com “Cidadão Kane” de Orson Welles, uma das mais importantes na história do cinema.



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